Fonte: Conrado Navarro
O
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou dados
recentes, coletados através do IEF (Índice de Expectativa das Famílias),
que mostram a realidade das finanças pessoais no Brasil:
- A dívida média do brasileiro recuou 5,5% e passou de R$ 4.433,00 para R$ 4.189,00 em agosto na comparação com julho;
- A maioria (52,2%) dos brasileiros disse não ter débitos em aberto;
- Dois em cada dez (20%) têm dívidas pequenas;
- Do total, 17,7% se consideram razoavelmente endividados;
- E, por fim, 10% dos consumidores ouvidos afirmam ter dívidas muito grandes.
Olhando as informações acima, é possível afirmar que evoluímos em relação ao passado, afinal estamos devendo menos
e um número menor de brasileiros declara-se com dívidas complicadas. O
cuidado em interpretar estas informações exige que outros números sejam
avaliados, como, por exemplo, o número de endividados e sua relação com a
inadimplência.
O que mais interessa saber sobre nossa relação com o dinheiro?
Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o total de famílias com dívidas segue em patamares mais baixos que em julho do ano passado: 57,6% agora contra 64,5% em julho de 2011. A pesquisa leva em consideração prestações a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguros.
Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o total de famílias com dívidas segue em patamares mais baixos que em julho do ano passado: 57,6% agora contra 64,5% em julho de 2011. A pesquisa leva em consideração prestações a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguros.
A
inadimplência também é menor se comparados os meses de 2011 e 2012 - e
este mês teve queda em relação ao mês passado. O número de famílias que
dizem não ter condições de pagar suas dívidas em atraso também caiu,
para 7,3% do total em julho, ante 7,5% em junho. Em julho de 2011, o
porcentual de famílias que considerava não ter condições de pagar suas
contas em atraso era de 8,1%.
Parece
que nós estamos aprendendo alguma coisa, não é mesmo? A realidade do
crédito farto, mas também caro, está cada vez mais presente nas famílias
brasileiras - e, infelizmente, muitas têm aprendido a usá-lo da forma
mais difícil (endividando-se além da conta). É aquela história:
aprendemos por bem ou por mal. Aqui estamos tentando ser pró-ativos.
Por que o e-mail tão grande hoje?
É
simples. O endividamento ainda é um problema muito presente e perigoso
nos lares brasileiros. Estes números que eu trouxe aqui dificilmente
chegam a todos os brasileiros, então acho importante compartilhá-los
para que possamos, juntos, ter a certeza de quão importante é a educação
financeira nesse processo de crescimento e amadurecimento de nosso
país. Ainda há muito a ser feito, mas vamos chegar lá.
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